Grão Cozinha Artesanal

História

Em Minas Gerais a cozinha é o coração da casa, lugar de preparação das delícias, boa prosa e encontro de gerações. Em festas de família as mulheres organizam um banquete e cada uma se dedica a um prato que revela sua especialidade. Na família do chef Ricardo Ribeiro o tradicional tutu de feijão era preparado pela tia Zilda. A família Paixão encomendava um porco, que era abatido no final do ano. Dona Béa, avó materna, cuidava da limpeza e do preparo do animal. Alguns cortes eram feitos na hora e outros utilizados para deixar a mistura mais rica e nutritiva. O prato é tradição em Minas Gerais, feito com ingredientes simples e regionais, recheado de memória, afeto e sabor. Hoje morando em Santo André e trabalhando de frente ao Rio Tiba, Ricardo agrega o camarão à receita mineira, inspirado pelo ingrediente fresco e pela gastronomia baiana, valorizando os sabores de Minas e Bahia. Reconhecida como capital mundial dos botecos, Beagá tem um clima acolhedor e festivo que é encantador. Em Minas tudo vira motivo para "bebemorar". Na família do barman Tiago Marioto, Dona Dionísia, avó paterna, preparava os quitutes e as quitandas enquanto os netos apreciavam drinks e coquetéis. Em uma das várias festas na casa da avó, os primos decidiram empreender na área de bar temático com eventos corporativos e particulares. A profissão da boemia, segue influenciando carreiras na família Marioto. Para Tiago a Caipirinha é uma preferência nacional. A combinação do aroma da cachaça, com a acidez dos limões e a doçura da rapadura garante a riqueza de sabores.